Propriedades
MAPAS DA CAPITANIA E DAS COMARCAS DE MINAS GERAIS – PROPRIEDADES RELEVANTES
Ao se apresentar as características dos quinze mapas que compõem a amostra, organizada para o levantamento da Toponímia Histórica de Minas Gerais, destacam-se elementos das operações cartográficas realizadas para a elaboração desses documentos. Ressalta-se que as características técnicas desses elementos não são irrelevantes, tampouco podem ser consideradas pormenores, uma vez que, delas dependem, ou resultam, aspectos quantitativos e qualitativos dos dados identificados nas representações consultadas. Destaca-se, ainda, que a descrição desses elementos pode permitir sua decodificação, ou a compreensão dos seus significados, ao se realizar a leitura dos mapas e, ou das referências cartográficas, nos links Mapas e Mapas/Referências.
As escalas dos mapas estudados são de dois tipos: geográficas e cartográficas. As primeiras correspondem às representações de áreas de jurisdição político-administrativa e judiciária, denominadas Capitania e Comarca[i], vigentes nos Setecentos e Oitocentos Joanino. A escolha dessas duas circunscrições territoriais está relacionada à perspectiva diatópica da pesquisa que deu origem ao banco de dados históricos, mostrado neste Repositório. Essa perspectiva visou destacar variações geográficas de aspectos linguísticos, tendo como base levantamentos por regiões, no caso, as Comarcas, segundo tendências gerais, referentes ao território da Capitania de Minas Gerais, patenteadas.
É importante lembrar que a amostra reunida é composta por oito mapas da Capitania e sete das suas Comarcas. No que diz respeito à escolha desses documentos, foram visados dois critérios considerados essenciais, e quatro desejáveis, mas não determinantes.
Para atender os critérios essenciais, todos os mapas deveriam ser da mesma espécie ou natureza e pertencer ao período Colonial e ao Oitocentos Joanino. Para os de critérios não determinantes seria desejável que os mapas apresentassem os limites das Comarcas – nos mapas da Capitania –, tivessem legendas, fossem de escalas variadas e de diferentes autores.
Em referência aos critérios de escolha dos exemplares da amostra, aponta-se um exemplo particularmente ilustrativo: a CARTA Geographica da Capitania de Minas Geraes, e Partes Confinantes (1767), que não apresenta a divisão das Comarcas, nem legenda[ii]. Porém, o fato de ser a representação mais antiga do território da Capitania, do período Colonial, que se conhece na atualidade, e o de apresentar a maior escala do conjunto de mapas reunido, justificou sua inclusão no estudo.
A propósito dos critérios desejáveis, é importante esclarecer que os estudos preliminares sobre os mapas mostraram que as duas últimas características dessa categoria não seriam consideradas na escolha dos exemplares de mapas para comporem a amostra em questão.
Sabe-se que as escalas cartográficas, determinam os níveis de generalização concernente à informação representada. De tal fato, decorre, sempre considerando uma relação direta que, quanto maior, ou menor for a escala de um mapa, maior, ou menor será o número de acidentes geográficos representados. Teoricamente, encontrando-se mapas com a mesma escala geográfica, bastaria escolher o de maior escala cartográfica e, ou evitar a escolha de representações semelhantes em relação a esse elemento. Não obstante, para atender à perspectiva diacrônica, que também caracterizou a pesquisa realizada, foi necessário usar mapas com escalas cartográficas semelhantes, tanto no caso das representações da Capitania, como no das Comarcas. Enumeram-se, como exemplos, mapas da Capitania que compõem a amostra, referem-se ao período Colonial e apresentam escalas em torno de 1: 1 700 000: o MAPA Topografico e Idrografico da Capitania de Minas Geraes (entre 1791 e 1798), o MAPPA da Capitania de Minas Geraes (ROCHA, 1793) e a CARTA Geographica da Capitania de Minas Geraes (MIRANDA, 1804).
Verificou-se, ademais, que em termos de Cartografia Histórica, a assertiva sobre a relação entre nível de informações – ou maior detalhamento das feições geográficas, e escala cartográfica – não é sempre verdadeira, pois o nível do conhecimento, a propósito do espaço geográfico representado, e a questão de sua ocupação e de seu povoamento, também são fatores intervenientes na relação explicitada. A CARTA Geographica da Capitania de Minas Geraes, e Partes Confinantes (1767), exemplifica, também, essa consideração, pois, em termos de produtividade, em relação à coleta dos topônimos, não correspondeu ao nível de generalização que sua escala sugeria. Essa representação apresentou o menor número de topônimos, dentre todas as outras do período Colonial. Em relação às outras três representações da Capitania, caracterizadas por apresentarem escalas semelhantes, mostraram produtividade diferente. Coube, inclusive, ao mapa de Miranda (1804), a posição de representação mais produtiva, na categoria Capitania e do período Colonial.
Acrescente-se à ponderação apresentada que, em se tratando de toponímia, particularmente do léxico histórico e, tendo em vista os objetivos da pesquisa realizada, mesmo que o rol dos nomes encontrados, em um mapa e outro, diferisse pouco, esse fato não faria diferença em termos quantitativos, para a identificação de tendências gerais. Entretanto, poderia ser significativo, em termos qualitativos, pois um e outro nome, talvez pudessem representar exemplos notáveis ou, simplesmente, atualizados, sob o ponto de vista linguístico e geográfico. Esse aspecto determinou, também, o uso de mapas de um mesmo autor, realizados em datas próximas, como é o caso da produção dos mapas das Comarcas e da Capitania (ROCHA, 1777a, b, e c; 1778a, b, c, d, e; 1779).
Para o cálculo das escalas cartográficas, foram escolhidas as gráficas, como referência, pois encontram-se apresentadas em todos os documentos, com exceção de uma representação da Capitania, a de Eschwege (1821). Além dessa representação, que não apresenta escala, outras duas devem ser destacadas, pois, embora apresentem o petipé graduado, não indicam as medidas em léguas correspondentes, como ocorre nos outros documentos estudados.
Nos casos distinguidos para o cálculo da escala, beneficiando-se do fato de o espaço de representação ter sido determinado pelas coordenadas geográficas, mediu-se a distância entre graus consecutivos, cujo valor foi comparado com a medida padrão atribuída a um grau – 111,111km em latitude. Nos casos predominantes, nos quais se encontram indicadas medidas em léguas para as graduações representadas, optou-se por empregar o valor da légua brasileira, para os termos das comparações necessárias, dentre os valores coevos atribuídos à légua, com vistas ao cálculo das escalas[iii]. A medida em questão, segundo Fortes (1722), foi definida pela metrópole portuguesa para sua colônia na América, cujo valor, nos períodos estudados, desta feita, de acordo com Marques (2001), correspondia a 3000 braças, ou 6,522km[iv].
Verificou-se que as escalas dos mapas da Capitania variam na razão de 4 por 1, ou seja, a maior escala encontrada – 1: 800 000 – é quatro vezes maior do que a menor – 1: 3 400 000 e, nos das Comarcas, cerca de 3 por 1. Nessa relação, a maior e a menor escalas encontradas são, respectivamente, 1: 600 000 e 1: 1 700 000. Para além dessas informações, observa-se que os estudos da escala dos mapas da amostra da pesquisa sobre a toponímia mineira, não visaram a estabelecer os reais valores das léguas usadas por seus autores. Reitera-se, tratou-se apenas de determiná-las, segundo uma medida usada na época, como referência para o conhecimento do nível de generalização das informações representadas.
Os mapas da amostra, a par das escalas de redução, mostram, sem exceção, as de localização, indicando as coordenadas geográficas. Dentre essas medidas, as de latitudes são sempre referenciadas pelo Equador, o paralelo de 00, adotado universalmente desde a Antiguidade Clássica[v]. As de longitudes encontram-se estabelecidas, a partir de primos meridianos distintos, tendo em vista a inexistência, na época, de uma convenção sobre a escolha de um meridiano principal para os mapas luso-brasileiros, como de resto para outras nacionalidades[vi]. Entretanto, apesar da falta de padronização, nos períodos em foco, nem sempre esses meridianos eram anotados por seus autores. Tratou-se, então, de realizar uma revisão bibliográfica a respeito, que mostrou o uso de referências variadas[vii]. Os primos meridianos correspondem às seguintes indicações insulares: Praia, situada na ilha de Santiago, capital de Cabo Verde, e Santo Antão, na ilha homônima, também, pertencente ao arquipélago já citado, situado ao largo das costas da África Ocidental; Ferro, ilha de mesmo nome, a mais ocidental do arquipélago das Canárias, também situada na costa noroeste do continente africano; e outras continentais, como o Rio de Janeiro, definida pelo Pão de Açúcar, e Paris, pelo observatório de mesmo nome.
É importante destacar que as escolhas desses meridianos estiveram relacionadas aos interesses geopolíticos e estratégicos da Coroa portuguesa, no que diz respeito às suas terras na América e, também, à facilidade de se usar as tábuas de longitudes que eram elaboradas pelo observatório de Paris[viii]. Deve-se ressaltar, também, que o uso das escalas de coordenadas de longitude e de latitude denota um maior preparo dos cartógrafos e a realização dos mapas em um contexto de maior domínio de conhecimento geográfico do território representado. Observa-se, ainda, que a adoção dessas escalas e a indicação da correspondente à operação cartográfica de redução, relacionam-se com a escolha do espaço euclidiano de representação e de medidas de localização astronômicas.
Outro aspecto característico da Cartografia dos períodos estudados, relacionados ainda ao estabelecimento das medidas de longitude, versa sobre o fato de, comumente, não se considerar um antimeridiano aposto ao de origem. Em decorrência, as longitudes definem-se de modo crescente, em direção ao leste, a partir do meridiano de 00 escolhido, o que pode ser observado na maior parte dos mapas da amostra analisada.
A extensão longitudinal do espaço de representação, atribuída ao MAPPA da Capitania de Minas Geraes (ROCHA, 1777a), por exemplo, será indicada pelas longitudes 3340 e 3440, determinadas a partir de Ferro. Em contraposição, nos dois mapas que se excetuam do conjunto da amostra, por considerar um primo meridiano e o seu antimeridiano, as indicações longitudinais, necessariamente, fazem referência às posições ocidentais e, ou orientais em relação à origem das medidas. No MAPPA da Capitania de Minas Geraes (cópia, 1870),[ix] o autor desconhecido anota, a propósito da extensão longitudinal da representação, compreendida pelas medidas 230 e 340, “Longitude Occidental da Ilha de Ferro”. Em outro exemplo, o mapa de Eschwege (1821), o espaço de representação estende-se, tanto a leste, como a oeste do meridiano escolhido, o do Rio de Janeiro, tendo como referência o Pão de Açúcar, definindo a extensão longitudinal da representação pelas seguintes medidas: 00 a 50 W e 00 a 20 E.
Ao padrão dos mapas estudados, pode-se relacionar a presença de legenda e, ou de notas explicativas para a decodificação de signos usado para a suplementação de informações sobre os acidentes geográficos que registram. Entretanto, dentre os mapas que compõem a amostra, sete, todos do Setecentos, não apresentam o elemento legenda e, com exceção de um, que representa a Capitania, os demais referem-se às Comarcas mineiras. Esses documentos fazem parte de um conjunto articulado de mapas da Capitania de Minas Gerais e de suas Comarcas, de um mesmo autor (ROCHA, 1777a, b, e c; 1778a, b, c, d, e), dentre os quais, se encontram três legendados (ROCHA, 1777a e b; 1778a). Os mapas legendados, assim como o Mappa da Capitania de Minas Gerais (ROCHA, 1793), que apresenta o elemento em questão, serviram como chave para as interpretações daqueles sem legenda.
Tendo em vista o exposto, nota-se que os maiores desafios da decodificação dos signos dos mapas sem legenda restringiram-se a uma representação da Capitania, a mais antiga da amostra, a Carta Geographica da Capitania de Minas Geraes, e Partes Confinantes (1767), de autor anônimo.
O registro das datas dos mapas, elemento importante de identificação de fontes documentais, é encontrado na maior parte das representações da Capitania e das Comarcas em questão. Para os mapas que não o apresentam, na etapa preliminar da pesquisa sobre a toponímia mineira, referente ao projeto, procurou-se determinar e, ou reavaliar as datas aproximadas de realização dos originais. Para tanto, baseou-se em estudos anteriores como, por exemplo, nos de Santos (2010)[x] e Santos; Cintra e Renger (2013)[xi], e outras. Nesse processo, várias fontes documentais foram, também, consultadas para se estabelecer a data de instituição, ou de elevação das povoações representadas nos mapas, as categorias político-administrativas correspondentes às paróquias ou freguesias, as vilas e a cidade. Tal processo permitiu chegar-se a uma datação aproximada[xii].
Tendo em vista o registro, ou a identificação das datas dos mapas da amostra, constatou-se que predominam os do período Colonial, realizados entre a segunda metade do Setecentos e início do Oitocentos, e compreendem oito mapas da Capitania e sete das Comarcas. O mais antigo e o mais recente, desse período, são a Carta Geographica da Capitania de Minas Geraes, e Partes Confinantes (1767), e o de Miranda (1804); esse último, também, uma representação da Capitania. Para o Oitocentos Joanino, foram estudados apenas dois mapas, ambos da Capitania: o Mappa da Capitania de Minas Geraes (cópia, 1870) e o de Eschwege (1821). Esses mapas correspondem aos que, nas escalas geográficas consideradas na pesquisa, fazem parte de acervos de instituições guardiãs de documentos cartográficos, e que são conhecidos na atualidade. Como ponderam Santos, Seabra e Costa (2016)[xiii], as realizações do Oitocentos Joanino, ao contrário do que se verificou para o Setecentos, não foram favorecidas por aspectos políticos, sociais e econômicos, nem pela sua extensão temporal consignada.
A maioria dos mapas estudados (doze) tem autoria declarada, embora essas declarações sejam apenas de três cartógrafos: José Joaquim da Rocha, que responde tecnicamente por dez; Caetano Luís de Miranda e Guilherme (Barão D’Eschwege), respondem, cada um, por uma representação. Esses autores serviram aos governantes mineiros: o primeiro e o terceiro, como militares, e o segundo, como funcionário da Intendência dos Diamantes. Rocha, Miranda, Eschwege e outros autores que não se identificaram, segundo Santos, Seabra e Costa (2016), estavam ligados às atividades de planejamento e de administração do território mineiro, e tiveram acesso ao contexto de produção cartográfica da época e ao conhecimento geográfico que os realizadores demonstram em seus mapas.
Entretanto, a propósito dos autores identificados, ressalta-se ainda que, em razão também de talentos e, ou de sua formação, legaram outras produções de interesse, dentre as quais se destacam memórias e ensaios, no caso de Rocha[xiv] e Eschwege [xv], e artísticas, no de Miranda[xvi].
Por fim, observa-se que os mapas estudados, originais ou cópias de época, manuscritas e coloridas apresentam, de modo geral, signos desenhados primorosamente, e ilustrações figurativas nos cartuchos de título, legenda e escalas. Essas ilustrações denotam aspectos do contexto de realização e revelam os destinatários das representações em questão, de modo geral, o Monarca e outros dignitários da Metrópole portuguesa.
[i]Informações sobre os termos podem ser encontradas no link Mapas/Referências, deste repositório.
[ii]A imagem do mapa em questão, assim como a de outros que serão citados ao longo do texto, é mostrada nos link Mapas e Mapas/Referências. Nas referências encontram-se dados sobre as propriedades cartográficas dos mapas amostrados que são apresentadas, também, no texto.
[iii]Nos mapas luso-brasileiros, segundo um levantamento realizado no acervo da Biblioteca Nacional (Lisboa, Portugal), as léguas poderiam corresponder a medidas que variam, mais comumente, entre 17/° - décima sétima parte do grau de latitude, a 20/° - vigésima parte do grau de latitude, além de medidas equivalentes a 3000 braças, ou seja, 6522 metros. O estudo mencionado e o autor são: MARQUES, M. S. Cartografia Antiga: tabela de equivalências de medidas: cálculo de escalas e conversão de valores de coordenadas geográficas. Lisboa, Biblioteca Nacional, 2001.
[iv]O primeiro autor citado é um tratadista português, referência das mais importantes para a cartografia setecentista luso-brasileira. Trata-se de: FORTES, M. A. A. Tratado do modo mais faccil e exacto de se fazer as cartas geographicas, assim de terra, como de mar, e tirar as plantas das praças. Lisboa: [s.n.], 1722. O segundo, Marques, já se encontra referenciado na nota anterior.
[v]Esse tema é tratado em SANTOS, M. M. D. (Org.). Elementos de Cartografia Histórica. Belo Horizonte, Centro de Referência em Cartografia Histórica/UFMG, 2006. (CD ROM). Disponível em: <https://www.ufmg.br/rededemuseus/crch/semana2015/index.html>. Acesso em: 30 ago. 2016.
[vi]Uma convenção de caráter universal, a propósito da escolha dos meridianos de origem das medidas de longitude, estabelece-se apenas nos finais do Oitocentos, com a definição de Greenwich, a partir da Reunião de Washington, nos Estados Unidos, realizada em 1884. Nos períodos estudados, uma tendência se firma, no sentido de se usar meridianos referentes a observatórios nacionais. Entretanto, particularmente, no Setecentos, o observatório de Paris e o meridiano homônimo têm proeminência, em razão dos trabalhos realizados na instituição, referentes ao cálculo das coordenadas geográficas, divulgadas nas tabelas de Cassini. A propósito do uso de um meridiano referenciado por um observatório, na elaboração de mapas, remete-se a um exemplo tratado no trabalho de CINTRA, J. P.; SANTOS, M. M. D. Análise Geográfica da Capitania de Minas Gerais de 1804. Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Belo Horizonte, v. XX, Tomo I, p. 67-89, 2011.
[vii]CINTRA, J. P.; SANTOS, M. M. D. Análise Geográfica da Capitania de Minas Gerais de 1804. Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Belo Horizonte, v. XX, Tomo I, p. 67-89, 2011; SANTOS, M. M. D.; CINTRA, J. P.; SEABRA, M. C. C. T. A Carta Geographica e o Mappa Topografico e Idrografico da Capitania de Minas Geraes: a segunda representação, base cartográfica para a primeira? Revista Caletroscópio, Ouro Preto, ano 1, n. 1, p. 9-27, jul./dez. 2012; SANTOS, M. M. D.; CINTRA, J. P.; RENGER, F. Origem das longitudes e precisão das coordenadas geográficas dos mapas de Minas Gerais do período 1767-1821. In: SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA HISTÓRICA, 5., 2013, Petrópolis. Disponível em: <http://www.cartografia.org.br/vslbch/trabalhos-apresentados.html>. Acesso em: 30 ago. 2016.
[viii] Sobre a motivação do uso de alguns dos meridianos citados, em particular o de Santo Antão, no mapa mais antigo da amostra estudada, remete-se ao artigo de SANTOS, M. M. D.; COSTA, A. G. Revista Acervos, v. 29, n. 1, p. 48-66, 2016. A propósito dos outros meridianos, remete-se também às publicações citadas na nota anterior.
[ix] Trata-se de uma reprodução manuscrita pelo Cap. Antonio Vilella de Castro Tavares em 1870. O mapa de referência constitui também uma cópia, executada em 1808 ou 1809, por José Maria da Silva Pinto. Atualmente, ambas as cópias encontram-se no acervo do Arquivo Histórico do Exército.
[x]SANTOS, M. M. D. Espaço e Representação nas Minas Setecentista. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, ano XLVI, n.2, p.44-59, jul.-dez. 2010.
[xi]SANTOS, M. M. D.; CINTRA, J. P., RENGER, F. Origem das longitudes e precisão das coordenadas geográficas dos mapas de Minas Gerais do período 1767-1821. In: SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA HISTÓRICA, 5., 2013, Petrópolis. Disponível em: <http://www.cartografia.org.br/vslbch/trabalhos-apresentados.html>. Acesso em: 30 ago. 2016.
[xii] Dentre as fontes consultadas citam-se: BARBOSA, Waldemar de Almeida. Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte: Coleção Reconquista do Brasil, 1995; CARVALHO, Teófilo Feu. Comarcas e Termos, Creações, supressões, restaurações, incorporações e demenbramentos de Comarcas e termos, em Minas Geraes (1709-1915). Belo Horizonte: Imprensa Official de Minas Geraes, 1922; COSTA, Joaquim Ribeiro. Toponímia de Minas Gerais. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 1970; INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS; ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. As denominações urbanas de Minas Gerais: cidades e vilas mineiras com estudo toponímico e da categoria administrativa. Belo Horizonte: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 1993. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA; DIRETORIA DE GEOCIÊNCIAS. Evolução da Divisão Territorial do Brasil: 1872-2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.
[xiii]SANTOS, M. M. D.; SEABRA, M. C. C.; COSTA, A. G. (Orgs.). Atlas - Patrimônio Toponímico na Cartografia Histórica de Minas Gerais. Belo Horizonte/MG: Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, 2016. 1 CD. Acompanha material complementar (1 folheto e 10 marcadores de páginas).
[xiv]A compilação dessas memórias é encontrada em ROCHA, J. J. Geografia Histórica da Capitania de Minas Gerais: Descrição Geográfica, Topográfica, Histórica e Política da Capitania de Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1995. Sobre dados biográficos do autor, sua produção cartográfica, citam-se: RESENDE, M. E. L. Estudo Crítico. In: ROCHA, J. J. Geografia Histórica da Capitania de Minas Gerais: Descrição Geográfica, Topográfica, Histórica e Política da Capitania de Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1995. p. 17-29; COSTA, Antônio Gilberto et al. Cartografia das Minas Gerais: da Capitania à Província. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002; FURTADO, J. F. Um cartógrafo rebelde? José Joaquim da Rocha e a Cartografia de Minas Gerais. Anais do Museu Paulista. São Paulo, v. 17, n. 2, p. 155-187, jul./dez. 2009.
[xv] Sobre notas biográficas e produção bibliográfica de Eschwege remete-se a: RENGER, F. E. In: ESCHWEGE, Wilhelm Ludwig von. Jornal do Brasil, 1811-1817: ou Relatos diversos do Brasil, coletados durante expedições científicas por Wilhelm Ludwig von Eschwege. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2002. p. 11-17; 391-398; 399-404.
[xvi] Destaca-se, entre os trabalhos do autor, a panorâmica de uma lavra de diamantes, denominada Vista do Serviço Diamantino no Sítio do Monteiro no Rio Jequitinhonha dedicada ao Governador da Capitania de Minas Gerais Pedro Maria Xavier de Ataíde e Melo, que compõe o acervo do Museu do Ouro, em Sabará Minas Gerais. Sobre notas biográficas e produção cartográfica, citam-se: SANTOS, M. M. D.; CINTRA, J. P.; COSTA, A. G. A Capitania de Minas Gerais no início dos Oitocentos, segundo a Cartografia de Caetano Luiz de Miranda: Informações Fidedignas? Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Belo Horizonte, v. XX, Tomo I, p.267-300, 2011.